domingo, 11 de março de 2012

Tens pequenas e repetitivas tarefas que não gostas ou queres perder tempo a fazer?

Quem  trabalha online tem sempre necessidade de desempenhar tarefas que são chatas, repetitivas, ou então em que o nosso tempo podia simplesmente ser mais bem empregue.  Há também outras situações em que podemos querer promover um vídeo do Youtube, ou um post, ou uma hub na Hubpages com “gostos”, tweets, ou cliques no botão +1 do Google.  Para este tipo de tarefas, e muitas outras, eu recomendo um site que comecei recentemente a usar chamado Microworkers.

O que é o Microworkers?

Microworkers é um site para pequenas tarefas, que normalmente demoram muito pouco tempo a executar (alguns minutos no máximo) e que precisamos que sejam repetidas por pelo menos 30 pessoas diferentes. Os valores pagos por estas pequenas tarefas são também muitos reduzidos, com um mínimo de $0.10, podendo subir um pouco mais no caso de trabalhos mais complicados.

Embora o Microworkers possa também servir para ganhar dinheiro a fazer precisamente estas pequenas (micro) tarefas, e devido aos reduzidos valores pagos tendo em conta o custo de vida em Portugal e no Brasil, eu vou apenas analisar o Microworkers como forma de se obter mão de obra barata para executar pequenas e repetitivas tarefas.

A inscrição na Microworkers é muito simples, e a conta criada dá acesso às tarefas que existem para execução ao mesmo tempo que permite criar campanha na plataforma.  No entanto, e antes de se poder criar uma tarefas, é preciso fazer um carregamento mínimo de $10 (7 Euros) através de Moneybookers, cartão de crédito ou Alertpay.

Depois de depositarem o dinheiro, que vai ser usado para “pagar” aos trabalhadores, podem então criar a primeira tarefa.

Há várias categorias diferentes de tarefas, como por exemplo, Google +1, Youtube, Facebook, Twitter, comentar, Yahoo Answers, e fazer downloads  ou inquéritos, só para dar alguns exemplos.   Cada categoria de tarefa está depois dividida em sub-categorias.  Por exemplo, uma tarefa no Youtube pode consistir em votar num vídeo, adicionar aos favoritos, subscrever ao canal, ou comentar.  O número de tarefas exigidas influência depois o valor mínimo que temos que pagar pelo “trabalho”, mas os valores são sempre muito reduzidos.  Por exemplo, o valor mínimo para alguém comentar ou votar num vídeo é de $0.10, mas se pedirmos que sejam executados 2 ou 3 passos nesta categoria  o valor a pagar pelo trabalho sobe para $0.11 ou $0.12.

Antes de descrevermos detalhadamente a tarefa que queremos que o trabalhador execute, podemos escolher a área geográfica dos trabalhadores, estimar o tempo que a tarefa demora, quantos trabalhadores queremos (no mínimo 30) e o valor a pagar.  Temos ainda a opção de escolher a velocidade com que queremos que a tarefa seja apresentada na plataforma até ser completada pelo número exigido de trabalhadores.

Depois de feita a descrição da tarefa, definimos a informação que o trabalhador tem que submeter como prova que a tarefa foi completada com sucesso.  Esta prova pode ser, por exemplo, um URL, screenshot, ou dados de login.

Para finalizar, e antes de o trabalhador ser pago pela tarefa, temos que aprovar se a tarefa foi completada com sucesso.

O tipo de trabalhos que se pode criar no Microworkers é quase ilimitado, e já reparei em alguns modelos de negócios interessantes, bem como alguns bem estúpidos, que normalmente envolvem cliques em anúncios Adsense.

Para mim, e tendo em conta os valores cobrados, que rondam os $0.10 a $0.30 por trabalho, e o tempo que se poupa, o Microworkers é uma boa forma de se obter alguns tipos de links, como por exemplo, links de fóruns, blogs, comentários e Yahoo Answers.  É também uma boa maneira de se obter algum tráfego, ou “votos” e outro tipo de “sinal social” (Like, +1, tweets) que têm algum peso nos motores de busca.

Se vasculharem o tipo de trabalhos disponíveis no site vão certamente ficar com algumas ideias ;-)   Chamo apenas atenção que o número e tipo de tarefas que aparece em qualquer momento está sempre a mudar.

Já conhecias o Microworkers?  Alguma vez criaste alguma tarefa?  Pensas que pode vir a ser útil para ti?


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Jantar de dia dos namorados no The Yeatman

Hoje é dia de São Valentim, ou dia dos namorados, como é mais conhecido.  Um dos rituais deste dia é o jantar do dia dos namorados.

Por razões de natureza pessoal, este ano desfrutei do jantar do dia dos namorados uns dias antes, e posso portanto partilhar a minha experiência hoje, ainda a tempo de vos dar algumas sugestões para logo à noite.

Para o jantar do dia dos namorados deste ano, e como gosto de me brindar com pequenas recompensa pelo esforço que desenvolvo diariamente, escolhi como destino, juntamente com um casal amigo, o restaurante The Yeatman em Vila Nova de Gaia.

Para quem não conhece, o The Yeatman é o único restaurante na zona metropolitana do Porto, e apenas um de dois restaurantes em todo o norte do país, com estrela Michelin.  Proeza essa conseguida logo no seu primeiro ano.

The Yeatman Hotel

O restaurante The Yeatman encontrasse no hotel de 5 estrelas com o mesmo nome, situado na zona das caves de vinho do Porto em Gaia, com uma vista deslumbrante sobre a bonita cidade do Porto, em especial a zona da Ribeira e a ponte Dom Luís.

Ainda antes do nosso jantar, passamos algum tempo a conhecer o Yeatman Hotel, onde por minha vontade tínhamos também passado a noite.  O hotel é certamente um dos mais bonitos que conheci, com bonitas vistas e um hall central imponente.  O hotel tem uma decoração clássica, certamente inspirada no palácio que o terá antecedido.  A decoração das diversas salas do Yeatman é tal que sentíamos sempre que podíamos “estar em casa”.

Às 20 horas, e depois de tomarmos uns aperitivos no bar do hotel, dirigimos-nos então ao restaurante.

The Yeatman Restaurant

Depois de sentados, numa mesa de canto com vista sobre a cidade do Porto, estudamos então o menu.

Como é normal em qualquer restaurante, o The Yeatman tem menu à la carte, bem como três menus de degustação diferentes: um de €85 por pessoa, um de €100, e um menu de €130 com pelo menos 10 pratos!   A isto é possível adicionar o acompanhamento de vinhos, a condizer com o respectivo prato, por mais €44 por pessoa nos dois primeiros menus.

A nossa escolha recaiu no menu degustação de €85 por pessoa, o Late Bottled Vintage, em que escolhemos depois os vinhos separadamente.  A garrafeira do The Yeatman, com mais de 1000 referências, é uma das melhores do país, portanto o único problema seria mesmo o orçamento ;-)

Em relação ao menu, de 5 pratos, mais uma selecção de queijos nacionais com compota caseira, sobremesa, café e mignardises, nada a apontar, e o The Yeatman faz jus a sua estrela Michelin.  Para além dos pratos principais, e antes de começarmos, há também “as boas vindas do Chefe” como amuse bouche.

O atendimento é também aquele que se esperaria de uma restaurante deste calibre, sempre presente, mas ao mesmo tempo dando total privacidade aos convidados.  Apesar das 5 estrelas do hotel e da estrela Michelin do restaurante, achamos o ambiente sempre informal e divertido, se calhar também para ir ao encontro daquilo que era a nossa maneira de estar na mesa.  Em nenhuma altura nos sentimos intimidados pelo excessivo formalismo ou requinte que muitas vezes se cria neste tipo de ambiente.

Em relação aos vinhos, tentamos conciliar o preço com a qualidade, e a nossa escolha recaiu no Tiara da Niepoort para os pratos de peixe, no Quinta Vale D. Maria (um belíssimo tinto), e o Soalheiro Alvarinho espumante para os brindes finais.

Se eu tivesse que apontar algum defeito, e em comparação por exemplo com o jantar no Petrus do Gordon Ramsay, eu diria que em termos visuais, falta um pouco do WOW factor que caracteriza alguns dos pratos no Petrus.

Se ainda não têm planos para o jantar do dia dos namorados, e para aqueles que já vivem o dot com lifestyle, eu recomendo a experiência de São Valentim no The Yeatman, com um menu de €140 por pessoa já com o respectivo vinho a acompanhar cada prato.  Para aqueles que ainda se estão a iniciar nestas andanças, e se o orçamento não permite tão altos voos, para quem vive na zona de Viseu, também posso recomendar o menu de São Valentim na Casa Arouquesa, que custa apenas €30 por pessoa, e vai certamente deixar a tua cara metade impressionada ;-)

Já conhecias o The Yeatman?  Que planos tens para jantar de dia dos namorados?

As boas vindas do Chefe

Mais "boas vindas do chefe" :-)

Lavagante glaceado com caldo de ostras.... hhhuuummm

Espadarte marinado com citrinos, carpaccio vegetal e outros pormenores

Cherne com escamas de tomate tostado... sem dúvida o melhor dos pratos de peixe

Rabo de kobe... considerado por muitos a melhor carne do mundo... uma verdadeira iguaria

Risotto de caça e cogumelos... para mim foi o ponto alto do jantar

Antes da sobremesa... Combinam tão bem com um bom tinto :-D

Gelado de chocolate strussel de café... tão bom!!

Para finalizar... café e mignardises... um final feliz :-)

A nosssa escolha de vinhos para o jantar... nada mau :-)

Fomos os primeiros a entrar e os ultimos a sair... será possível??!!

A zona da Ribeira e a Ponte Dom Luís vista do The Yeatman Hotel

The Studyroom @ The Yeatman Hotel.... feeling right at home...

This guy looks happy!

Um SLS AMG Roadster em exposição num dos halls do Yeatman


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Com esta alteração o Google quer menos anúncios no teu site

Há poucos dias, e como foi oportunamente divulgado na página de fãs do blog, o Google anunciou uma alteração ao algoritmo no sentido de penalizar sites com muitos anúncios above-the-fold.

Para os leitores do blog, esta alteração ao algoritmo não vem como nenhuma surpresa, pois já em Julho de 2011 tinha feito referência a esta situação, e recuando ainda um pouco mais, já tinha também admitido esse cenário em Maio de 2011, quando escrevi o seguinte:

“Embora não me lembre de ter lido, nem espero vir a ler, uma confirmação oficial do Google, tudo indica que o recente update Panda toma também em consideração o número de anúncios por página, bem como a sua localização, como factores que podem influenciar a indexação de um site nos motores de busca.

Informação bastante credível indica que o número de anúncios por página está a ser usado como elemento de avaliação à qualidade da página (claro que há outros factores que são tidos em conta).

Aliás, alguns grandes sites, e com ligações “privilegiadas” ao Google, procederam a alterações no número de anúncios por página, bem como a sua localização, de forma a que menos anúncios se encontrem above the fold como uma das medidas para tentar recuperar do Panda.”

Ainda em relação ao questão do numero de anúncios, já na altura tinha também feito referência aos sinais contraditórios do Google Adsense que repetidamente envia mensagens a pedir para colocarmos mais anúncios por página.

O que significa esta alteração?

Agora que se confirma aquilo que já se sabia, interessa perguntar o que é que esta alteração significa, e o que devemos fazer, se alguma coisa.

Esta alteração vai afectar principalmente sites cujos rendimentos dependem muito do Adsense, pois são estes sites que normalmente têm uma colocação mais agressiva dos anúncios, bem como um numero mais elevado de anúncios above the fold.

Para começar interessa então identificar o que significa ”above-the-fold“, termo que advém da industria jornalística, e que se refere à parte do jornal que fica visível quando o jornal é dobrado ao meio (os jornais são vendidos em maquinas onde apenas é visível a informação above the fold).

Já no mundo online, above the fold refere-se à parte da pagina que é visível sem que haja necessidade de fazer scrolling (sem haver necessidade de mexer no teclado ou rato).  Claro que a quantidade de informação visível above the fold depende de visitante para visitante em função da resolução do ecrã.

A melhor maneira então de determinar se o site tem muitos anúncios above the fold é consultar uma ferramenta como a disponibilizado pelo Google: http://browsersize.googlelabs.com

Aqui têm informação aproximada da percentagem que pessoas que vêem o conteúdo above the fold,  informação que pode ser complementada com dados do Google Analytics sobre a resolução dos monitores dos visitantes.

Antes de fazer alterações, meti na ferramenta do Google uma página de post do blog, com os resultados que vêem na imagem.

Como é visível, a quantidade de conteúdo above the fold é bastante reduzida para a maioria dos visitantes (nesta imagem há mesmo 0% de conteúdo above the fold).

Assim, e apesar da qualidade do conteúdo do blog não poder ser posta em causa, a realidade é que, e de acordo as alterações ao algoritmo agora oficializadas, eu corria sério risco de ser penalizado pelo Google.

Antes de avançar muito mais, convém relembrar que a quantidade de anúncios above the fold é apenas um de muitos outros fatores que o Google toma em conta, e o seu peso é naturalmente reduzido.  Ou seja, não é de todo provável que um site seja muito penalizado em função de apenas este factor.  Dito isto, basta descer uma ou duas posições nos motores de busca para algumas palavras chaves para haver uma quebra de 40% ou 60% no número de visitantes do Google.

Logo, as medidas que tomamos dependem muito da nossa estratégia para o site e do impacto que essas alterações podem ter nos ganhos Adsense.  Por exemplo, se retirar alguns anúncios Adsense above the fold vai provocar uma quebra muito grande nos ganhos, então a decisão mais certa poderá ser não fazer nada e aguardar por uma eventual penalização, cujo impacto nos ganhos poderá ser menor que aquela produzida pela retirada de anúncios.

A favor do argumento wait and see está a sugestão no post do Google que recuperar de uma penalização deste tipo é fácil e rápida, bastando fazer as alterações necessárias após uma eventual penalização e esperar que o Google bot visite o site e reconheça as alterações ao layout.

Voltando aqui ao caso do blog, e tendo em conta que os ganhos com Adsense são reduzidos, eu optei por fazer as alterações que penso irem ao encontro dos visitantes e das exigências do Google.  Neste caso é preferível ganhar menos €10 ou €15 com Adsense do que ser, ainda que ligeiramente, penalizado e receber menos alguns milhares de visitantes por mês.

Assim sendo, retirei um dos blocos de anúncios Adsense e o banner de 468×60, que não acredito convertesse especialmente bem junto dos visitantes oriundos dos motores de busca.

Voltando novamente à ferramenta do Google, onde, agora sim, já encontramos conteúdo above the fold que assinalei a verde.

O que vais fazer?

Como viram, no caso deste blog, eu achei que a quantidade de anúncios above the fold era exagerado e achei que corrigir essa situação era o caminho mais acertado.  No entanto, como também dei a entender, nem sempre será esse o caso.

O que pensas tu desta alteração ao algoritmo?  Já analisaste os teus sites? O que vais fazer?


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Queres ganhar 100% ao ano sem comprar dívida Grega?

Como se tem visto com o dívida Grega, taxas de retorno superiores a 100% são normalmente  sinónimo de risco MUITO elevado. Eu aventurar-me-ia mesmo a dizer que promessa de taxas de rentabilidade de 100% ou mais ao ano significam uma certeza quase absoluta que vais perder uma boa parte do capital investido.

No entanto, e mais uma vez, o mundo online é um pouco diferente da “outra” realidade, e aqui, rentabilidades anuais de 50% a 100% ao ano são a ordem do dia, sem que, na minha opinião e experiência, isso signifique tão elevado grau de risco.

Ao longo dos últimos meses tenho investido em sites, com este tipo de rentabilidade anual, e não só não tenho corrido grandes riscos com o dinheiro investido, como ainda consigo, por norma, melhorar ligeiramente a rentabilidade dos respectivos investimentos.

Visitem qualquer forum de websmasters ou site especializado em vendas de sites, como por exemplo o Flippa, e vão certamente encontrar sites que podem comprar por 10 a 24 vezes o rendimento mensal, ou seja, com rentabilidades de 50% a 120% ao ano.

Claro está que a compra de um site (ou de qualquer outro bem) acarreta sempre um certo grau de risco, e eu nunca aconselharia uma pessoa que não consegue ganhar dinheiro online ou que não tenha um certo grau de  conhecimentos de como as coisas funcionam online (SEO, monetização, etc) a investir em sites.  Mas mais uma vez, estas precauções aplicam-se a qualquer investimento, e eu também não aconselharia quem não percebe do mercado de capitais a investir na bolsa.

Para todos os outros, para os que sabem o que pode fazer um site subir ou descer nas pesquisas, para os que percebem as diferentes forma de rentabilização de um site, para estas pessoas, investir em sites pode ser um excelente investimento e ao mesmo tempo muito divertido.

Antes da compra

Para perceberem alguns dos aspectos a ter em conta, eu vou dar como exemplo um site que comprei há alguns meses.

O site em questão rendia cerca de €50 por mês, e eu comprei por 13 vezes o rendimento mensal.  Ou seja, comprei o site por €640, o que, e se eu conseguir manter esse rendimento mensal, se traduz numa rentabilidade anualizada de 92% ao ano.

Em relação a este site, eu fiz as seguintes observações:

O tráfego é quase todo orgânico e não há nenhuma razão para pensar que não se vai manter. Se o tráfego não fosse orgânico,  e se para o manter o tráfego tivesse que despender tempo ou dinheiro, eu teria tido estes factores em conta na altura de avaliar quanto valia o site para mim.Em relação ao Adsense, embora diferente daquilo que eu normalmente faço, achei que a colocação dos anúncios era boa e não seria fácil melhorar o CTR.  Muitas das vezes uma das coisas que podemos fazer para melhorar o rendimento do site é optimizar a colocação dos anúncios. Não foi esse o caso.Um dos aspectos onde vi mais potencial de melhoria no site foi em termos de on-site SEO. Ou seja, alterações que eu poderia fazer ao próprio site e que poderiam ajudar a subir nos motores de busca.  Achei que os links internos e URLs podia ser optimizados.  Adicionar links externos e imagens foram outras possíveis melhorias.

Pedi também para ser adicionado ao Analytics do site.  Eu nunca compraria de um site sem analisar detalhadamente o Analytics (ou algo equiparável).   Se eu achar que os ganhos com Adsense são exagerados (tanto o CTR como o CPC), peço também ao vendedor para durante alguns dias colocar o meu código Adsense no site, sendo que eventuais ganhos são devolvidos ao dono do site (não foi esse o caso aqui).  Se o vendedor não estiver disposto a ceder nestes dois pontos eu simplesmente desisto do negócio.

Uma vez confirmados todos estes aspectos, entre outros, chega o momento de fazer o pagamento.  Se eu conhecer o vendedor, ou para valores reduzidos, como foi o caso, faço o pagamento e espero que o vendedor faça a transferência do domínio e me dê acesso ao site.  Se acharem conveniente, e para dar mais segurança à compra, podem usar um serviço como o Escrow.com para assegurar que a transferência corre bem.

Neste caso, e como disse em cima, eu já sabia que a minha estratégia iria (principalmente) no sentido de optimizar o conteúdo e os posts do sites.  No entanto, e mesmo que achasse que não havia a fazer para melhorar a rentabilidade do site, comprar o site por 13 vezes o rendimento mensal é sempre um bom negócio.

Ainda em relação às melhorias que eu pretendia fazer, quero chamar a atenção para um pormenor muito importante.  Qualquer alteração feita ao conteúdo, URLs, ou links internos de um site, deve ser sempre feita de forma gradual e faseada ao longo de semanas ou meses, isto para evitar, que por qualquer razão, e mesmo que de forma temporária, o site possa ser penalizado nos motores de busca.

Passado algum tempo desde a compra deste site, vamos então ver como está a correr este investimento.

Como podem ver pela imagem, o número de visitantes vindos dos motores de busca tem aumentado ao longo dos meses, estando com uma subida de aproximadamente 100% em relação ao período inicial.  Como seria de esperar, os ganhos com Adsense também subiram, embora não tanto como a subida no número de visitantes, devido a uma quebra no valor pago por clique durante este período.   Seja como for, nos últimos 30 dias o site rendeu um pouco mais de €100.

Nos 4 meses desde que o comprei, o site já rendeu 290€, já descontando um pequeno valor que estou a gastar para me fazerem as alterações que enumerei.  A continuar assim, este site vais render €1000 a €1100 nos 12 meses seguintes à sua compra.  Ou seja, estamos a falar de uma rentabilidade anualizada de 156% a 172%.

É uma rentabilidade verdadeiramente interessante, tal como o seria se “apenas” tivesse rendido os 90% ao ano em que baseei a minha compra. Seja como for, este tipo de rentabilidade não é a excepção, mas sim a norma de quem compra sites.  Claro que estas compras não são “tiros no escuro”, temos que esperar pelas oportunidades certas, e fazer o respectivo due diligence.

Para finalizar, e para além das dicas que fui dando, deixo mais algumas sugestões:

Não fechem qualquer negócio.  Se tiverem dúvidas em relação a qualquer aspecto do negócio, desistam e sigam para outro.  Não vão faltar oportunidades para fazer bons negócios.Comprar “propriedades” que rendem 100% ou mesmo 50% ao ano é muito bom, mas é preciso compreender que podem sempre baixar, por essa razão tentem comprar sites onde pensam que há espaço para melhorias.  Esta “almofada” vai ajudar a garantir que estão a fazer um bom negócio.Se o site tiver marcas registadas no URL, o múltiplo da compra vai ser bastante mais baixo.  Eu evitaria comprar um domínio com marca registada no URL, mas se tivesse que comprar nunca daria mais que 10 vezes o rendimento mensal, por muito bom que todos os outros aspectos do negócio possam ser.  Lembrem-se que a qualquer momento podem receber uma carta para entregar o domínio, e nunca sabem se quem vende já não foi mesmo notificado.Apostem em sites com algum histórico de rendimentos.  Não comprem um site por 12 vezes o rendimento anual se este apenas existe há um mês.Comprem de vendedores que “conhecem”, com boa reputação, ou então em sites como o Flippa de vendedores com bom histórico.Se o site vai ter que ser actualizado, ou se têm que fazer alterações, tomem esses aspectos em consideração na altura de definir um preço.

Um último aviso, lembrem-se que por muito bom que seja o negócio, as coisas podem sempre correr mal, portanto diversifiquem as compras e nunca invistam mais num site do que estão dispostos a perder!

Costumas investir em sites?  Que tipos de compras fazes?  Se nunca comparaste um site, qual ou quais as razões?  Depois deste artigo vais ponderar comprar algum site?


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sábado, 10 de março de 2012

Como ganhar com o Youtube

Sabes qual é o segundo maior motor de pesquisa? Será o Facebook, Bing, ou os sites da Yahoo ou Microsoft?


Nada disso.


O segundo maior motor de pesquisa do mundo é o Youtube! Alias, de todas as pesquisas feitas em todo o Google, mais de 30% são feitas no Youtube. Sim, 1 em cada 3 pesquisas feitas em TODOS os sites do Google são feitas no Youtube!


Apesar do enorme potencial, e dos benefícios que se podem retirar, o Youtube é ainda pouco usado em Portugal e no Brasil (entre outros mercados) como forma de gerar tráfego e ganhar dinheiro.


Neste post quero então tocar em alguns dos benefícios e aspectos a considerar quando pensamos em usar o Youtube como uma extensão dos nossos negócios online.



Benefícios do Youtube 


O principal benefício do Youtube está nas visitas e na qualidade do tráfego que pode gerar  Mesmo que não houvesse outra razão, esta só por si já justifica um forte investimento no Youtube.


Ao contrário do motor de busca do Google, a concorrência na pesquisa do Youtube é muito menor, e na grande maioria dos nichos (em PT/BR/ES) a optimização dos vídeo que se encontram no Youtube é reduzida.   Assim, é possível adicionar um vídeo ao Youtube, e através da pesquisa do Youtube começar imediatamente o obter visualizações e visitas.  Para muitos nichos, é mais fácil e mais rápido começar a receber visitas do Youtube do que dos motores de pesquisa.


Para conseguirem converter as visualizações dos vídeos em visitas, a melhor estratégia passa por incluir um link na primeira frase da descrição do vídeo.  Para além do link na descrição, é também importante incluir um call to action no final do vídeo.  Isto pode ser feito através de uma imagem no fim do vídeo com informação sobre o site e URL, ou então usando a ferramenta do Youtube para adicionar anotações aos vídeos.


Pela minha experiência, consegue-se um CTR no link da descrição de 2% a 10% do número total de visualizações.  Não sendo um valor muito elevado, soma ao longo do tempo, e dependendo do objectivo, é tráfego que pode converter muito bem.


Outra das vantagens que se pode retirar ao submeter vídeos para o Youtube são benefícios de SEO.  Isto é uma opinião minha, e passo a explicar porquê.


Como é sabido, cada vez mais o Google usa os chamados social signals como factor de indexação.  Ora, o que é o Youtube senão um site social?  Ainda por cima um site que pertence ao próprio Google e onde o Google consegue recolher toneladas de informação.


Se um vídeo no Youtube é partilhado, comentado, se as pessoas fazem “gosto” ao vídeo, e se clicam no link na descrição para o teu site, porque razão o Google não iria contar isto como um factor de indexação positivo para o site?  Eu sou da opinião que alguma da “energia positiva” em torno do vídeo pode ser transmitida para o site cujo link está na descrição em forma de benefícios de SEO.    Não quero com isto dizer que vá ter um impacto muito grande na indexação, mas é mais um dos muitos factores que o Google toma em linha de conta.


SEO para vídeos


Agora que já vimos algumas das vantagens em submeter vídeos para o Youtube, quero abordar um pouco o que se pode fazer em termos de optimização para assegurar que os vídeos são efectivamente vistos.


A optimização de vídeos para a pesquisa do Youtube obedece a muitos dos conceitos básicos que já conhecemos.  A parte mais importante  é o título do vídeo.  Tal como o título de um post, o título do vídeo deve conter a palavra chave.


Outro aspecto muito importante é a descrição do vídeo, e que mais uma vez deve conter as palavras chaves, bem como palavras relacionadas com as palavras chaves.  A descrição deve ser detalhada e deve começar com o URL do site.   Chamo no entanto a atenção que não se deve fazer spamming de palavras chaves na descrição. Se quiserem abusar nas palavras chaves podem fazê-lo na secção das tags.


Por último temos então as tags do vídeo.  Mais um vez, devemos incluir as palavras chaves e possíveis variações, bem como outras palavras relacionadas.  Como já disse em cima, em relação às tags não há risco de spamming, portanto, quantos mais tags incluírem, melhor.



Para além das sugestões que já dei, e se for possível, podem levar as coisas um pouco mais longe, e tentar incluir a principal palavra chave no nome do canal do YouTube.  Não prentendo com isto sugerir que criem um canal no Youtube para cada nicho que pretendem trabalhar, mas naqueles nichos onde vão investir mais tempo pode certamente valer o esforço adicional.  Para além de ajudar os vídeos a indexar melhor, o próprio canal pode também aparecer nas pesquisas no Youtube.


Ainda em relação à optimização, há depois outros factores que influenciam a visibilidade do vídeo, como por exemplo, o número de comentários, gostos, partilhas, e número de embeddings e de subscritores do canal, entre outros, mas estes são factores sobre o qual não temos um controle imediato e directo.


Por fim, convém lembrar que um video bem optimizado não só indexa melhor no Youtube, como pode ainda indexar nos resultados orgânicos dos motores de busca com o bónus adicional de tráfego que dai advém.


Usem as estatísticas e ferramentas do Youtube


Ainda em relação ao Youtube, quero chamar a atenção para duas ferramentas que podem ser muitos úteis.  A primeira e a keyword tool para o Youtube.  É uma ferramenta semelhante ao Adwords Keyword Tool, embora não tão completa, e fornece o valor das pesquisas mensais das palavras chaves na pesquisa do Youtube.  O maior problema com esta ferramenta é que, neste momento, não contem informação para pesquisas em Português nem Espanhol.


Para além desta ferramenta, outra informação que eu acho bastante útil são as estatísticas disponíveis para cada vídeo.


Muitas vezes eu optimizo um vídeo para uma determinada palavra chave, e que depois de consultar as estatísticas do vídeo vejo que estou a receber um número elevado de visitas para outra palavra chave.  Usando esta informação faço então um novo vídeo optimizado para essa palavra chave.  Este tipo de análise só pode no entanto ser feita em vídeos com algumas centenas ou milhares de visualizações.


Para além das ferramentas que já sugeri, e dependendo dos nichos em que estão a trabalhar, podem também fazer uma pesquisa no Youtube às palavras chaves que pretendem atacar para analisar a concorrência.  Por exemplo, uma pesquisa no Youtube a “como perder a barriga” revela que os vídeos que aparecem não estão bem optimizados para essa pesquisa.  Perante esta análise eu estaria tentado a criar um vídeo optimizado para estas palavras chaves.


Para finalizar…


Embora com enorme potencial e pouca concorrência, o Youtube é pouco usado entre nós como fonte de tráfego.  Como exemplo, ainda recentemente criei um canal de vídeo optimizado para certas palavras chaves, onde na pesquisa normal do Google demoraria muitas semanas a começar a receber visitas, e com os vídeos, consegui isso em poucas horas, e já tenho canais no Youtube com milhares de visualizações.  A verdade é que este tipo de “sucesso” no Youtube está ao alcance de qualquer um, tanto no mercado Português, como Espanhol.   Desde que bem trabalhado, e para muitos nichos, o Youtube pode ser a maior fonte de tráfego para o teu site (a seguir à pesquisa no Google).


Já tens uma presença forte no Youtube?  Já tentaste criar vídeos optimizados para as mesmas palavras dos teus sites?  Tens mais ideias e sugestões para além das que dei no post sobre como ganhar com o Youtube?